domingo, 21 de dezembro de 2014
Silêncio e Tempestades
Fast Poetry
(escrito em uma manhã amena de sexta-feira)
AFETOS SUTIS E DESTEMIDOS,
TÃO GRANDES QUE NÃO ESTÃO NA SUPERFÍCIE
PAIXÃO TÃO DELICADA E TEIMOSA QUE CADA PALAVRA É UM BEIJO SINCERO
E CADA BEIJO É UM POEMA NÃO ESCRITO
ENCANTAMENTO TÃO PURO QUE CADA HESITAÇÃO É UMA DECLARAÇÃO
E O AMOR É O SILÊNCIO DAS TEMPESTADES
sábado, 30 de agosto de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
A Garota e o Vento
A garota que amava o vento sentou-se na varanda.
Ela sentiu a brisa terna em seu rosto. O vento acariciou sua pele suave e doce. E partiu.
O vento varreu o mundo. Procurou aquela doçura nos quatro cantos, passou por lugares escuros e luminosos, mas nunca encontrou luz como a daqueles olhos castanhos. Ele nunca encontrou noite mais mágica como a daqueles cabelos.
O vento voltou para reencontrar a garota que o amava.
Ela riu saborosamente e o vento espalhou a música daquela risada pelos corações das pessoas.
O vento cantava suave e apaixonadamente para ela uma canção que agitava as folhas das árvores.
Embora não faltassem pretendentes, ela não podia esquecer a canção do vento e longe dela a canção do vento era triste e distante. Certa noite ela seguiu a canção triste do vento.
Não se soube mais dela desde então. Mais naquelas paragens os moradores juram ouvir dois ventos cantarem juntos e nas noites de brisa morna ouve-se uma canção alegre e a música de uma risada doce toma o vento e os corações das pessoas.
sábado, 24 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Consolação

Ele ainda anseia pelos atrasos dela
Ele ainda lembra das risadas
O Impossível não é vazio,
mas pleno
As memórias são infinitos azuis
mas pleno
As memórias são infinitos azuis
O gosto doce que ela derramou em sua vida,
ainda dança na boca dele
ainda dança na boca dele
E parado na plataforma daquela estação de metrô,
ele ainda sorri com estes fragmentos
ele ainda sorri com estes fragmentos
domingo, 20 de abril de 2014
domingo, 23 de março de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
IMPERCEPTÍVEL
Fast poetry
(Escrito em uma manhã morna de quinta-feira)
(Escrito em uma manhã morna de quinta-feira)
ELE PARTIU EM SILÊNCIO,
COM UM ADEUS SUSSURRADO
COM UM ADEUS SUSSURRADO
TINHA CERTEZA QUE ELA NÃO NOTARIA SUA AUSÊNCIA
DE VEZ EM QUANDO SONHAVA QUE ELA PENSAVA NELE
MAS SABIA QUE ERA MENTIRA,
MESMO ANTES DE ACORDAR
MESMO ANTES DE ACORDAR
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
NÃO
ELE RASGOU OS LIVROS DE POESIA
SILENCIOU AS CANÇÕES
DESISTIU DOS FILMES
ELE QUERIA DESLIGAR O CORAÇÃO
QUERIA EXISTIR NO VAZIO SILENCIOSO DE NÃO SENTIR
SENTIR ERA CARREGÁ-LA NO PEITO
SENTIR ERA DESEJAR A PROXIMIDADE PERFUMADA DELA
ELE PAROU POR UM INSTANTE,
NAQUELE MUNDO SILENCIOSO E TRISTE
SEM POEMAS
SEM CANÇÕES
SEM FILMES
SEM ELA
E CHOROU PARA SI MESMO
SILENCIOU AS CANÇÕES
DESISTIU DOS FILMES
ELE QUERIA DESLIGAR O CORAÇÃO
QUERIA EXISTIR NO VAZIO SILENCIOSO DE NÃO SENTIR
SENTIR ERA CARREGÁ-LA NO PEITO
SENTIR ERA DESEJAR A PROXIMIDADE PERFUMADA DELA
ELE PAROU POR UM INSTANTE,
NAQUELE MUNDO SILENCIOSO E TRISTE
SEM POEMAS
SEM CANÇÕES
SEM FILMES
SEM ELA
E CHOROU PARA SI MESMO
Assinar:
Postagens (Atom)