quinta-feira, 1 de maio de 2014

Consolação



Ele ainda anseia pelos atrasos dela
Ele ainda lembra das risadas

O Impossível não é vazio,
mas pleno
As memórias são infinitos azuis

O gosto doce que ela derramou em sua vida,
ainda dança na boca dele

E parado na plataforma daquela estação de metrô,
ele ainda sorri com estes fragmentos

3 comentários:

  1. Também dou por mim a sorrir na estação de comboio, quando leio um livro, ou sempre que uma memória boa vem ao meu encontro. É destes «fragmentos» que é feita a vida. «As memórias são infinitos azuis», tenho que saborear bem esta afirmação.

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  2. Texto doce, encantador. Quem nunca sorriu ao deparar-se com o fragmento de uma lembrança feliz?

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  3. Obrigado, Stephanie.
    É sempre animador tocar os sentimentos das pessoas de alguma forma.

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