Prometi um poema para minha amiga portuguesa, Vânia.
Um poema que tentasse captar um pouco da beleza dela.
Depois de muita demora, eis o poema.
Um poema que tentasse captar um pouco da beleza dela.
Depois de muita demora, eis o poema.
Os olhos dela são como profecias azuis de um coração incomum
Há mistério e normalidade neles
A voz dela é um eco imaginário
Não a compreendo totalmente
Ela é sonho e matéria,
como um desejo que não se realiza
Ela dança pela vida,
tentando sorver seus sabores,
tentando devorar suas possibilidades
Tempestade frágil de
sardas,
sorrisos
e jóias azuis
A única certeza que guardo é a da salgada distância
A única convicção que tenho é de que seu perfume é inebriante expectativa
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