domingo, 1 de fevereiro de 2015

Tempestade Frágil




Prometi um poema para minha amiga portuguesa, Vânia. 
Um poema que tentasse captar um pouco da beleza dela. 
Depois de muita demora, eis o poema.




Os olhos dela são como profecias azuis de um coração incomum
Há mistério e normalidade neles
A voz dela é um eco imaginário

Não a compreendo totalmente
Ela é sonho e matéria
como um desejo que não se realiza

Ela dança pela vida,
tentando sorver seus sabores, 
tentando devorar suas possibilidades

Tempestade frágil de
sardas,
sorrisos
e jóias azuis

A única certeza que guardo é a da salgada distância

A única convicção que tenho é de que seu perfume é inebriante expectativa



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